É nas freguesias de Nogueira e Silva Escura e São Pedro Fins que vai ser implementado o Parque Metropolitano da Maia. O novo parque assume-se como "um local bom para investir, trabalhar e viver".
É um projeto que se destaca, segundo a Câmara Municipal, pela sua envergadura e visão futurista. Com uma área total de 376 hectares, dos quais 70 pertencem ao Município, o parque é visto como um elemento fundamental no desenvolvimento sustentável da região.

Esboço do Parque Metropolitano da Maia © Câmara Municipal da Maia
O Parque Metropolitano da Maia integrará várias valências, incluindo um Laboratório Agro-Florestal de 27 hectares, expansível até 40 hectares, e um campus tecnológico e de investigação aplicada, denominado “zona empresarial responsável”, que ocupará cerca de 30 hectares. Uma zona urbana multifuncional de 25 hectares, com predominância residencial e uma forte componente social, também está planeada, juntamente com duas zonas desportivas para formação.

Projeto do Parque Metropolitano da Maia por zonas
A área em estudo organiza-se em três áreas funcionais principais:
Zona A – Parque Metropolitano da Maia | 338,59 hectares
Zona de solo rústico delimitada, de propriedade pública e privada, que se propõe ordenar como um sistema de paisagem, utilizada para fins de conservação, de apoio social, de formação e de recreio.
Organiza-se através de cinco áreas funcionais principais - Parque Silvo-Ambiental – 176,91 ha; Laboratório Agro-Ambiental – 47,37 ha; Parque Ribeirinho do Leandro – 51,60 ha; Parque Desportivo norte – 21,50 ha; Parque Desportivo sul – 15,00 ha;
Inclui um conjunto de equipamentos de interesse coletivo, como um colégio, hotel, residências intergeracionais ou hortas municipais.
Zona B – Zona empresarial do Leandro | 37,70 hectares
Corresponde às áreas empresariais delimitadas no extremo norte da área de estudo, a poente e a nascente da A3. É proposta a consolidação da malha existente, com a criação de novas ligações que dão primazia ao acesso através do eixo Friães – São Frutuoso que por sua vez se liga ao sistema de autoestradas através da RVP23.
Na área empresarial nascente, são propostas 3 parcelas municipais com uma área total de 6,24 ha. Com frente para a rotunda projetada pelo Município, situa-se ainda uma parcela privada com 1,18 ha.
Zona C – Zona urbana de Nogueira | 33,67 hectares
Área correspondente ao perímetro urbano delimitado no projeto de revisão do PDM em curso, na categoria de espaços habitacionais. A proposta procura encontrar critérios mais detalhados para a definição do limite entre solo rústico e solo urbano, designadamente na confrontação nascente com o Parque Silvo-ambiental.
Na faixa sul, propõe-se a implantação de um equipamento coletivo designado Residências Intergeracionais. A proposta quer completar a malha urbana com base num eixo principal norte sul que liga a nova rotunda de amarração da via proposta no Parque Silvo-ambiental à passagem inferior à A41 na Rua Novais.
Consideram-se ainda um conjunto de pequenos aglomerados e parcelas rústicas designada por “Outras Zonas” e que totalizam 33,51 hectares.
O Programa Estratégico do Parque Metropolitano da Maia, aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal é, segundo o presidente António Silva Tiago, o resultado final dos estudos e do planeamento encetado com esta finalidade.
“É um programa estratégico que configura uma série de intenções de ordenamento, é um pensamento político que permite definir um rumo de sustentabilidade integral (social, económica e ambiental) para uma parcela muito importante do nosso território”, afirma António Silva Tiago.
A Câmara Municipal da Maia pretende enquadrar este Programa Estratégico na 2.ª revisão do Plano Diretor Municipal, evidenciando a importância deste projeto na estratégia global de desenvolvimento da cidade. Com a sua implementação, o Parque Metropolitano da Maia pretende ser um modelo de inovação e bem-estar, beneficiando não apenas a comunidade local, mas também a Área Metropolitana do Porto.
Fonte: Notícias Maia e Público Imobiliário
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