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Portugal continua a ser um país muito atrativo para investir em segunda residência

Foto do escritor: Zome MaiaZome Maia

O ano de 2023 foi positivo para o setor do turismo residencial em Portugal, pois continua a ser bastante atrativo para o investimento em segunda residência. Apesar das dificuldades e incertezas, as vendas e preços deverão continuar a crescer.


"O imobiliário residencial adquirido por não residentes é um produto de exportação de qualidade que contribui significativamente para o crescimento da economia. Não compete com a procura de habitação própria permanente dos residentes em Portugal, antes cria muitos empregos (13.000 em 2022) e gera riqueza com capital captado no estrangeiro", refere Pedro Fontaínhas, Diretor Executivo da Associação Portuguesa de Resorts, em entrevista ao Público Imobiliário.

A concorrência internacional é grande, por isso a associação acredita que “é fundamental que o Governo recrie novos instrumentos que assegurem a competitividade de Portugal na atração de investimento estrangeiro em segunda residência, em particular em zonas do interior e turísticas,(...)”.


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O Algarve continua a ser a região do país “mais forte e dinâmica” relativamente ao turismo residencial, com muita procura e oferta novas. No entanto, é transversal a todo o país. Entre o novo pipeline de projetos de turismo residencial, estão em curso investimentos de largas dezenas de milhões de euros em várias e diferentes zonas do país. Pedro Fontaínhas garante que existe uma procura crescente por segundas residências turísticas cada vez mais seguras, sustentáveis e competitivas, sendo que Portugal tem trunfos únicos para satisfazer esta procura, em especial no interior, os requisitos de turismo no campo, o turismo sénior, o turismo de saúde e bem-estar.


De acordo com os mais recentes números da Confidencial Imobiliário, a habitação em resort valorizou 9,8% em 2023. A par disso, é de esperar um aumento do número de transações em 2024. Fatores como a estabilidade económica, a promoção eficaz de Portugal como destino de turismo residencial e a melhoria contínua da infraestrutura turística serão determinantes, segundo Pedro Fontaínhas.


Tem vindo a aumentar a presença do continente americano no turismo residencial português, com cidadãos dos EUA, Canadá e do Brasil.


"Os investidores europeus continuam a mostrar um forte interesse pelo nosso mercado. Isso deve-se, sem surpresa, à nossa proximidade geográfica, à estabilidade económica e política, e à alta qualidade de vida que é reconhecida internacionalmente."

No que toca aos Vistos Gold, e apesar do anúncio do fim deste programa para a aquisição de imóveis, foi observado um aumento na procura. Mesmo em fase de incertezas, parece que houve uma espécie de corrida aos investimentos antes da conclusão do programa, o que demonstra a contínua atração pelo mercado imobiliário português.


O mercado segue positivo, mas sentiu o impacto dos eventos e conflitos internacionais dos últimos meses e anos, como a inflação ou a guerra na Ucrânia. Estes eventos contribuiram para uma subida significativa dos preços da energia, acarretando uma inflação e que tem um impacto direto no aumento dos custos de construção, o que se reflete no preço final das casas. Com o aumento dos custos, temos também uma influência nas taxas de juro, afetando assim a capacidade de financiamento dos compradores. Este cenário torna mais caro o processo de comprar e manter uma segunda residência.



Fonte: Público Imobiliário


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