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Descarbonização de edifícios é uma prioridade, mas é necessário mais reabilitação energética

Foto do escritor: Zome MaiaZome Maia

A descarbonização do setor imobiliário já não é opcional, hoje é uma prioridade. Hoje, o desafio é desenvolver uma sociedade com balanço neutro em carbono até 2050, e isso traz enormes desafios à construção e ao imobiliário. Este será, por isso, um dos principais temas de debate da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa.


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Percentagem de área de edifícios renovados com enfoque na eficiência energética estará próxima “apenas dos 2%, face a 2018”, diz ADENE. O setor dos edifícios está a caminhar numa trajetória favorável face à descarbonização, com o consumo de energia primária e as emissões de CO2 a registarem uma queda nos últimos anos. É necessário, no entanto, reforçar o investimento na reabilitação energética para atingir todos os objetivos definidos para 2050.

“Esta trajetória rumo à descarbonização resulta do atual ‘mix’ energético e de alguns esforços ao nível da reabilitação energética do parque edificado nacional. Os resultados obtidos podem sofrer alguns ajustes nos próximos anos uma vez que foram afetados por um conjunto de fatores, nos quais se englobam a alteração dos padrões de consumo devido à pandemia Covid-19, as alterações a montante na produção de energia, o fim do uso do carvão no sistema electroprodutor e os aumentos generalizados dos preços da energia, consequência também da guerra na Ucrânia”, refere em comunicado a ADENE - Agência para a Energia.

Apoiando-se em dados do relatório, a entidade adianta que o consumo de energia primária no setor dos edifícios reduziu cerca de 4,2%, tendo as emissões de CO2 diminuído 44,1%. O relatório alerta para a necessidade de se reforçar o investimento na reabilitação energética dos edifícios, salientando que o setor continua a ser responsável por 33% do consumo de energia final e por cerca de 18% das emissões totais de Gases com Efeito de Estufa (GEE). 



Entre os nove objetivos a serem atingidos até 2050 definidos pela ELPRE estão:

  • Redução de 34% do consumo de energia primária;

  • Aumento de 63% de produção de energia renovável localmente;

  • Redução de 77% das emissões de GEE. 


Como atingir os objetivos de descarbonização até 2050?

Estas são algumas das medidas que devem ser implementadas, segundo o grupo de coordenação da ELPRE:

  • Melhorar a informação disponível sobre o parque edificado;

  • Reforçar e criar mais mecanismos financeiros e benefícios fiscais com vista à renovação e eficiência energética;

  • Criar um plano de ação específico para a reabilitação do parque de edifícios da administração pública;

  • Criar um plano de ação para concretizar as ações previstas nos eixos de atuação da ELPRE em preparação.


A descarbonização dos edifícios segue uma trajetória favorável, mas é necessária mais reabilitação energética, e é preciso perceber como podemos acelerar o processo, e que oportunidades abre a transição energética a investidores e empresas. A banca pode também ter um papel decisivo nesta transição. E porque o desafio começa precisamente no parque edificado, nomeadamente habitacional, os condomínios têm de fazer parte do processo, e ser alvo deste esforço de investimento, quer na instalação de sistemas ativos de produção quer na proteção passiva. 


Pensar as “casas do futuro” 

Numa altura em que as tendências tecnológicas e digitais estão a alterar a forma como se projeta, constrói e habita, é assumido que o uso de smart appliances ou de equipamentos de domótica veio para ficar, e tem como principal objetivo usar a tecnologia para garantir mais sustentabilidade. Importa perceber quais as tecnologias mais procuradas hoje em dia, e quais as prioridades dos fabricantes no momento atual. 


Fontes: Público Imobiliário e Idealista


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